domingo, outubro 26, 2014

Tarso Genro: crônica de uma morte anunciada

 
Os sintomas da derrota do Tarso Genro apareceram há algum tempo. Já na metade do governo, no início de 2012, mesmo, já tínhamos a avaliação de que o governo não estava bem. Porém, havia sempre a esperança de melhorar.

 Naquela eleição municipal de 2012 nossos candidatos proporcionais vinculados à área da educação sentiram nitidamente a avaliação ruim do Governo Tarso. O governo, contudo, não entendia isso, acreditava que o problema político do piso e do Ensino Médio Politécnico não tinham tamanha repercussão. Ledo engano.

As questões que o governo mais valorizou, obviamente, não tinha apelo eleitoral: a extinção de algumas praças de pedágios (que não afeta a maioria da população) essa renegociação da dívida do estado, a criação da EGR, os próprios concursos públicos (cujas nomeações foram mal conduzidas) nada disso encanta eleitoralmente.

De resto foi um governo modesto. Não conseguiu manter dois partidos políticos, que foram bem contemplados durante todo o governo: PDT e PSB. A postura, por vezes, soberba do Tarso, penso que são motivos que podem contribuir para entender a derrota do Tarso Genro, mantendo a tradição gaúcha de não reeleger governantes.

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